sexta-feira, 22 de janeiro de 2016

Controle de Pulgões

Bom dia pessoal,

            Hoje vamos falar um pouco de pragas que atacam as plantas em seus jardins. Em conversa com amigos essa semana, um especificamente estava com problemas com pulgões que estavam atacando seu pé de limão. Vou abaixo passar uma receita para controlar esse tipo de praga que serve também para ácaros e cochonilhas

Pulgão ( Metopolophium dirhodum)

            O tamanho do pulgão varia de 3 a 30 mm e podem ser esverdeados, amarelados, esbranquiçados ou castanhos. Eles são insetos sugadores e se alimentam da seiva das plantas, e tem algumas características que fazem que seu ataque seja rápido e de grande intensidade.

           
O Pulgão apresenta duas formas, a áptera (sem asas) e a alada (que voam e com isso conseguem a disseminação dos indivíduos). O inseto mais problemático e o alado que pode atacar e colonizar várias plantas ao redor. 




Outra característica preocupante está relacionada com a reprodução, os pulgões se reproduzem por viviparidade e partenogênese, ou seja, ele não precisa ser fertilizado para que ocorra a reprodução, com isso todos os indivíduos podem gerar descendentes, essa geração dependendo da temperatura pode ser de 20 em 20 minutos.

 Existe uma relação de mutualismo entre algumas espécies de formigas e pulgões. Os pulgões se produzem secretando substancias açucaradas e expelem sob forma de gotículas na ponta de seus abdomens, as formigas por sua vez se alimentam dessas substancias e passam a auxiliar os pulgões e defende-los contra a aproximação de seus inimigos naturais , além disso os transportam para colonizarem novas plantas.



Danos e sintomatologia de ataque

  • ·         Descoloração da planta
  • ·         Amarelamento
  • ·         Enrolamento e enrugamento das folhas
  • ·         Subdesenvolvimento das plantas e seus frutos e flores


          



  Vou agora passar uma receita rápida e de grande eficácia no controle de pulgões que serve também para ácaros e cochonilhas, e o melhor de tudo não e toxica e pode ser aplicado em qualquer tipo de planta (dentro ou fora de casa), e na horta (apenas lembre-se de lavar bem os alimentos antes de consumi-los).

Você vai precisar de :

  • ·         Uma barra de sabão de coco ( você vai usar apenas 16 gramas)
  • ·         10 gramas de pimenta malagueta
  • ·         10 gramas de fumo ( pode ser picado ou de rolo)
  • ·          100 ml de álcool liquido.
  • ·         2 litros de água

Modo de preparo

            Primeiro pique a pimenta em pedaços e coloque em 100 ml de água e deixe descansar por 3 dias , depois coloque o fumo em 100 ml do álcool por 1 dia e dissolva o sabão de coco em água quente. Quando todos os extratos estiverem prontos coe o extrato de pimenta e do fumo e adicione com o extrato do sabão de coco, jogue essa mistura em 2 litros de água e esta pronto para borrifar em suas plantas.

            Você pode aplicar de 7 em 7 dias até que os insetos desapareçam. Essa mistura se armazenada em local protegido sem sol e umidade pode durar por até 4 meses.
Importante: se for realizar a aplicação em ambiente com externo evitar passar o produto enquanto o sol estiver muito forte optar pelo inicio da manha e final da tarde;
E MUITO CUIDADO!!! NO PRODUTO TEM PIMENTA!!!!!! SE PROTEJA !!!! afinal ....”pimenta nos olhos dos outros e refresco”


Vou terminando por aqui, espero que tenham gostado esse tiverem dúvidas não deixem de me perguntar. Abraços a todos.

quarta-feira, 30 de dezembro de 2015

Plantio de árvores na frente de casa

Olá pessoal,
Hoje vou abordar um tema que esta em evidencia na região urbana que e a viabilidade ou não de se plantar uma árvore em frente de casa. Escolhi esse tema devido a uma pergunta que me foi feita por um IR:. , onde ele estava com um problema com uma Azaléia. A Azaleia e um arbusto florífero e dependendo do tipo de manejo que e realizado a planta se torna um muro de flores, ramos e folhas, podendo gerar algum tipo de insegurança principalmente a noite para quem chega tarde em casa.
Plantar árvores na frente de casa exige certa responsabilidade porque elas demandam cuidados, tratamentos e limpeza para que não ocorra transtornos de infraestrutura das calçadas, tubulações e estrutura da residência. E como um animal de estimação que se tem que limpar , podar e cuidar, ela só não vai fazer xixi no sofá e comer seu chinelo.
O assunto e muito extenso e abrangente, mas sucintamente vou tentar esclarecer algumas dúvidas e indicar algumas opções para plantar.
Abaixo vou colocar alguns exemplos de árvores que podem ser plantadas nas calçadas e os principais benefícios delas e maiores problemas que podem ocorrer.

Vamos começar com a ideia: Não adianta plantar uma árvore de origem Europeia nos trópicos. Além da viabilidade de adaptação da muda, considere o porte da vegetação. O crescimento vigoroso da raiz costuma estragar pisos e muros; já o volume da copa pode comprometer a fiação elétrica da rua ou então avançar sobre telhados e beirais, inclusive os de vizinhos. Espécies maiores só funcionam em jardins extensos, parques e praças. Hoje uma árvore para ser considera de grande porte ela mede acima de 10 metros, as médias de 6 a 10 e as de pequeno porte de 3 a 6.
O fato de produzir sombra e, assim, refrescar os arredores é, sem dúvida, aspecto dos mais benéficos. Outra dica e que excesso de sombreamento provoca consequências indesejáveis, como sombreamento excessivo em gramados que podem causar morte de grama ou outras plantas lá existentes. Como resultado, o espaço tende a ficar monocromático ou baseado em gramíneas. O ideal é balancear com locais ensolarados. O ciclo de vida das folhas também merece reflexão. Dependendo do tamanho e da quantidade desprendida dos galhos, os ralos e as calhas entopem facilmente, ao planejar seu jardim, o morador deve saber que algumas árvores [as caducas] perdem todas as folhas no inverno, enquanto outras possuem folhas ou fores miúdas e viscosas capazes de manchar o piso. Já as frutíferas atraem aves e insetos. Cabe a cada um decidir se tais visitantes são bem-vindos ou não.

Plantio

O plantio pode se dar em solo, laje ou vaso. Terrenos naturais oferecem poucas desvantagens - veja se há tubulação, muros, coberturas e fossas nas proximidades que impeçam o cultivo. Confira outras dicas:
1. Tamanho da cova: é determinado pelo porte da espécie. A escavação ideal para mudas varia de 60 a 70 cm². Uma árvore adulta pode precisar de até 1 m².
2. Cultivo em lajes: exige uma altura de terra de pelo menos 50 cm, coberta por brita, areia e manta geotêxtil. Além disso, requer impermeabilização, que deve ser refeita a cada dez anos (processo no qual, muitas vezes, algumas plantas não resistem). Árvores de enraizamento profundo estão fora de questão tanto em laje quanto em vaso.
3. Transplante de exemplares crescidos: leve em conta que isso demanda transporte e maquinário.
4. Adubação: Há espécies que gostam de solo umedecido e outras, de terrenos drenados. Nesse caso, adicione areia à mistura.
  
 Para a fachada

A entrada da residência comporta vegetação de médio e grande portes, com característica ornamental e capaz de propiciar sombra. Ao lado, opções que oferecem aromas, fores e frutos - e colorem a cidade.



Para a calçada


A melhor pedida são espécies de pequeno a médio portes dotadas de raízes não muito profundas. Assim, tanto a fação quanto o calçamento ficam intactos. Sem falar que o sombreamento ameniza o calor emanado do asfalto.


 Para a beira da piscina

Aqui, a maior preocupação é evitar a queda de folhas que dificultem a limpeza e danifiquem filtros, por isso, palmeiras de folhagens largas são tão comuns nesses locais.



Hoje vou ficando Por aqui, Gostaria de agradecer a todos que acompanham esse blog e desejar um 2016 repleto de realizações , sucesso e paz. 






Vi no Planeta sustentável.

quarta-feira, 16 de dezembro de 2015

OS AGROTÓXICOS SÃO DO MAL?


Olá pessoal,

Hoje vou mudar um pouco a abordagem. Há tempos atrás quando o famoso cantor sertanejo faleceu apareceu o termo "Abismo cultural", hoje o tema que escolhi para abordar tem muito a ver com verdades e mentiras sobre uma polêmica, AGROTÓXICOS. Ele realmente é do mal? Podemos viver sem eles? Porque na Europa se usa menos agrotóxicos?
Segue abaixo um artigo onde poderemos ver a real necessidade e porque os agrotóxicos se tornaram um vilão para grande parte da população.
Não quero gerar nenhum tipo de polêmica com esse artigo, ele serve apenas para tentar mostrar a nossa dependência dos defensivos agrícolas para o controle em lavouras comerciais para a produção de alimentos.

Recebi esse artigo de um colega de profissão e amigo de republica que hoje trabalha em Brasília defendendo e ajudando a melhorar as condições de nossos produtores rurais. Obrigado Gustavo Goretti por compartilhar esse texto.


                                         lado a lado planta de soja sem e com a utilização de defensivos

OS AGROTÓXICOS SÃO DO MAL? 

Se bem recomendados e aplicados, os agrotóxicos são para as plantas muito semelhantes ao que os medicamentos são para os humanos.

Autor: Alfredo José Barreto Luiz

16 de Outubro de 2015

É cada vez mais frequente encontrarmos textos satanizando os agrotóxicos, principalmente nas redes sociais. Todos procuram dar uma certa aparência de "verdade científica" aos argumentos, mas, na realidade, estão quase sempre cheios de erros, preconceitos ou conceitos equivocados.

Se bem recomendados e aplicados, os agrotóxicos são para as plantas muito semelhantes ao que os medicamentos são para os humanos. Embora possam ter efeitos colaterais, são pensados para curar os vegetais cultivados e não para causar efeitos colaterais. O Brasil é grande usuário de agrotóxicos (que em outros países são chamados de pesticidas, pois se destinam a matar as pestes e não a serem tóxicos para o 'agro') por causa do clima tropical e da grande área plantada. Nos países de clima frio, durante o inverno há um controle natural das pragas, doenças e plantas invasoras que prejudicam a produção agrícola. Isso não ocorre no nosso clima tropical.

A afirmação de que nós brasileiros, consumidores de produtos agrícolas, ingerimos cinco litros de agrotóxicos por ano, é totalmente falsa. Esse é o volume total de agrotóxicos aplicado sobre toda a área cultivada brasileira ao longo do ano, simplesmente dividido pela população. Nesse cálculo entram todos os produtos aplicados na cana-de-açúcar destinada à produção de álcool, por exemplo, produto que não é ingerido por nós, humanos. E a cana é a segunda cultura em área no Brasil. Também entram todos os agrotóxicos aplicados na soja exportada, que não é ingerida por nós, portanto. E tudo que é aplicado nas seringueiras, cultivadas para produção de látex, e nos eucaliptos e pinus destinados à produção de celulose e papel, nas demais essências florestais etc.

Mais importante que isso é que os agrotóxicos trazem no rótulo uma informação sobre o prazo de carência; o que é isso? É o prazo que deve ser respeitado entre a última aplicação do produto e a data da colheita (especialmente importante no caso de produtos alimentícios). Esse prazo é calculado para que as substâncias químicas ativas dos agrotóxicos já tenham se transformado em outras (pela ação da temperatura, luz, umidade etc.), restando em quantidade tão reduzida e diluída que não oferece mais perigo. Se essa instrução for seguida, nenhuma quantidade significativa de agrotóxico chegará às mesas dos consumidores.

Além disso, da quantidade aplicada sobre uma área, apenas uma pequena fração atinge a parte da planta que vai ser ingerida. Por exemplo, um dos agrotóxicos mais consumidos é um herbicida aplicado na área de soja, a cultura de maior área plantada no Brasil. Os herbicidas são utilizados para controlar as outras plantas que surgem no meio do plantio da soja e competem com ela por luz, espaço, água e nutrientes, prejudicando o desenvolvimento da cultura e atrapalhando enormemente o manejo da mesma, principalmente a colheita. Pois bem, boa parte dessa quantidade enorme de agrotóxicos é aplicada no período inicial do crescimento da soja, bem distante no tempo da colheita dos grãos.

Os herbicidas são usados nos plantios florestais, em cana e, mesmo os aplicados em culturas de produtos comestíveis, seguem o padrão de aplicação na soja, ou seja, a maior parte é aplicada nos estágios iniciais das culturas, longe da época da colheita. E, segundo os últimos oficiais dados disponíveis, de 2013, do total de agrotóxicos consumidos no Brasil, os três mais vendidos eram herbicidas, que sozinhos representaram 50,7% do total comercializado no país naquele ano.
Muito do que se diz sobre agrotóxicos é mentira e prejudica o debate saudável e necessário sobre o tema. Realmente, existem problemas nessa área e graves. O primeiro é o contrabando de produtos. Isso prejudica economicamente o país, além de moralmente todos os envolvidos. Esse comércio ilegal permite a ação de máfias, sempre ligadas a outras formas de crime e corrupção, além de ocorrer à margem de todos os controles, facilitando a existência de produtos falsos, vencidos, não eficientes etc.

Outro problema é a não observância das recomendações para aplicação dos produtos. Dentre as inobservâncias, a mais perigosa é para as pessoas que aplicam os produtos (muito mais expostas que os consumidores). Os trabalhadores envolvidos na aplicação desses produtos devem usar rigorosamente os Equipamentos de Proteção Individual (EPIs), conforme indicado nos rótulos dos produtos. Infelizmente isso não é cumprido em muitos casos, prejudicando a saúde dos aplicadores, chegando a causar a morte.

Outras ‘desobediências' das normas se dão quanto a quantidade aplicada, o intervalo entre as aplicações, no prazo de carência antes da colheita (principalmente em algumas frutas e hortaliças, cuja colheita se estende pelo tempo, como morango e tomate), na regulagem do equipamento de aplicação, na mistura não recomendada de produtos, na aplicação de produtos não recomendados para a cultura em questão etc.

Isso sim deveria ser muito mais discutido pela sociedade. É como o caso de medicamentos falsos, contrabandeados, vendidos sem receita, utilizados na quantidade e frequência erradas etc. O problema não está no medicamento, mas no uso que é feito dele. E não se vê uma campanha contra os medicamentos humanos por causa dos problemas no seu uso. Também não são os agrotóxicos os vilões. O problema é o seu mau uso.

Por fim, da mesma forma que existem problemas com a concentração da produção de medicamentos humanos nas mãos de grandes multinacionais, que devem ser discutidos e enfrentados com leis que facilitem o acesso da população aos medicamentos essenciais, como o Brasil tem feito de maneira exemplar para o mundo (o caso dos remédios para a AIDS é o melhor exemplo), os agrotóxicos têm sua produção concentrada nas mãos de algumas multinacionais e, nesse caso, também deve haver um enfrentamento no interesse da população para baratear os custos da utilização (o preço alto está raiz do contrabando, inclusive).

Mas, condenar o remédio não cura a doença! Devemos esclarecer o assunto, e não confundi-lo, para realmente enxergar os verdadeiros obstáculos e ultrapassá-los. Enquanto ficarmos produzindo mais calor e ruído, apenas criando atrito e não resultando em trabalho, estaremos fazendo o que querem aqueles que são contra os interesses da maioria da população e nacionais (afinal somos um grande e eficiente competidor internacional na produção de matéria prima agrícola).

Alfredo José Barreto Luiz, Engenheiro Agrônomo, Pesquisador na Embrapa Meio Ambiente
 

Alfredo José Barreto Luiz

Pesquisador da Embrapa Meio Ambiente.

sexta-feira, 11 de dezembro de 2015

Horta em Apartamento



Ola pessoal,

É o sonho de quase todas as pessoas, e hoje com as novidades do mercado qualquer um pode ter, inclusive em pequenos espaços. Para quem não tem espaço, o ideal é ter uma horta vertical que, com as incríveis e modernas bolsavivas (bolsas para jardins verticais) podem ser instaladas em qualquer parede, inclusive, na área de serviço. A horta também pode ser montada em varanda, parapeito e sacada. Dá sempre para arrumar um cantinho para uma horta caseira.
Vou colocar algumas dicas sobre horta de apartamento para que vocês possam fazer aquela comida e use os temperos frescos recém colhidos na sua própria casa. 

Opções

vou descrever abaixo algumas especialidades das diferentes ervas aromáticas que poderão fazer parte da sua horta.


Manjericão: prefere temperaturas mais altas ou, pelo menos, amenas. É bom se informar sobre as peculiaridades dos diferentes tipos. O manjericão roxo, por exemplo, não gosta de muito sol. É ótimo para acompanhar pratos da cozinha italiana, como pizzas e molhos para massas.


Alecrim: como é uma planta muito resistente, é ideal para quem não tem muito tempo para cuidar da horta. Adaptado a climas mais quentes e secos, pode passar até três dias sem ser regado. É ideal para temperar carnes, especialmente peixe e frango.



Salsão: resiste bem ao inverno e precisa ser regada diariamente para se desenvolver. Usada em sopas, saladas, omeletes e sanduíches.



Hortelã: como as raízes são mais profundas que as das demais ervas, deve-se sempre plantá-la sozinha em um vaso, para não prejudicar o desenvolvimento das outras plantas. Bastante apreciada pela culinária árabe, vai bem em assados e grelhados e pode ser usada na decoração de pratos e no preparo de chás.



Orégano: se adapta bem em vários ambientes e exige pouca água para se desenvolver. Conhecido por seu uso em pizzas, o orégano também pode ser utilizado em molhos e assados.



Pimenta: resistente, é uma planta que gosta de espaço para se desenvolver. Vale a pena plantá-la sozinha na floreira, para que consiga crescer rapidamente. Com seu sabor picante, vai bem em molhos, conservas e temperos.



Sálvia: resiste bem às baixas temperaturas, então se dá bem no inverno. É ideal para quem não tem muito tempo para cuidar, porque pode ser regada a cada dois dias. É usada principalmente para a decoração de pratos e para temperar carnes mais gordurosas, como carne de caça.



Tomilho: é do tipo que não gosta de muita água e pode ser regado a cada dois dias. Uma dica importante: quanto menor a umidade no vaso, mais cheiroso o tomilho fica. Usado principalmente em ensopados e molhos à base de vinho.


PLANTIO

Os vasos podem ser de qualquer tamanho e de qualquer material, dependendo da área destinada para os temperos, pequenos, médios ou grandes. Também podem ser montadas em jardineiras, mas é importante separar bem as ervas, já que cada uma requer um cuidado especial. Neste caso, é importante fazer uma boa drenagem nos vasos, que deve ser feita com pedras no fundo.

O plantio em vasos e muito simples e requer apenas um pouco de cuidado. 

  • sempre prepare o vaso com buracos no fundo e com uma camada de pedras para que a água não fique acumulada.




  • Nunca plante diferentes ervas junto ,porque cada uma tem uma característica de desenvolvimento e necessidade de espaço. Se plantar no mesmo vaso deixe um espaço de 15 cm entre as da mesmo especie e separe das demais, nunca plante mais de 2 especies diferentes no mesmo vaso. Veja alguns exemplos










  • E necessário pelo menos 2 horas de sol diário.
  • regue todo dia mas pouca quantidade sem que o solo fique encharcado.
  • coloque um pouco de adubo ( 1 colher de chá) por cima do vaso 1 Vez por mês.
  • Retire toda planta daninha que nascer no vaso (as sementes vem geralmente junto com o substrato).

Você pode plantar as mudas já pronta ou comprar as sementes para o plantio. Alguns tipos de aromáticas você tem guardada na geladeira e nem sabe. Olhe como exemplo a cebola. Quer uma cebolinha picada para dar aroma naquele file ou colocar por cima daquele caldo? Veja abaixo esse exemplo de como usar a cebola que está ficando velha para montar o seu primeiro vaso. Com uma garrafa de 5 Litros de água vazia e alguma paciência você pode começar a montar sua horta.
  




     Espero que tenham gostado e se tiverem alguma dúvida ou tema que gostariam de saber me manda uma mensagem.

Abraço a todos.



quinta-feira, 3 de dezembro de 2015

Plantio de Rosas




Oi pessoal, tudo bem?



                                                                                  Hoje como tema vou falar de rosas, a dona Zuleima e a vó da minha esposa gosta  muito de cultivar rosa em seu jardim e sempre quando vamos lá é  parada obrigatória para ver a beleza, tamanho e variedades de cores que elas tem.
      Vou apresentar abaixo algumas dicas para sua formação de muda e plantio. Em  outro post coloco a parte de poda e doenças.



1.   Condições para plantio

A roseira e uma rosácea e necessita de pelo menos 6 a 7 horas diárias de sol, isso durante o ano todo. Essa planta precisa de um local bem arejado bem irrigado (seja por chuva ou irrigação artificial). O local arejado e de extrema importância devido a suscetibilidade da planta a doenças principalmente fúngicas.


2.   Estrutura do solo

A única grande exigência para o bom desenvolvimento da planta e que o solo seja bem drenado, ou seja , quando for realizar o canteiro tem que meter a mão na massa e revolver bem o solo onde vai se plantar a uma profundidade de pelo menos 30 cm. Outro ponto importante para o bom desenvolvimento do sistema radicular da planta e que o PH do solo esteja entre 6,5 a 7,0, com o solo com esse PH abaixo de 6,5 as raízes da planta não conseguem se desenvolver e pode causar nanismo e morte prematura .Com relação ao PH do solo ( se refere a acidez que o solo apresenta ) isso e fácil de se resolver usando Calcario. Depois do canteiro pronto jogar uma quantidade que a superfície fique branca e incorporar (misturar o solo). Pode-se jogar 150 g de calcário por m² de solo.


3. Preparação do canteiro

Cerca de uma semana antes de plantar as mudas, cave bem a terra até cerca de 40 cm de profundidade. Para cada m2 de canteiro, incorpore uma mistura de 15 Kg de esterco curtido de gado e 200g de farinha de ossos. O calcário pode ser jogado nessa fase também.



4. Espaçamento entre plantas

Existem vários tipos ou variedades de roseiras (silvestres, híbridas-de-chá, sempre-floridas, miniaturas, rasteiras, arbustivas, trepadeiras e cercas-vivas) e o espaçamento vai depender da variedade de rosa que estiver sendo plantada. É possível basear-se no seguinte:

· arbustivas: 1 metro entre as mudas
· trepadeiras: de 1 a 2 metros entre as mudas
· cercas-vivas: 50 a 80 cm entre as mudas
· híbridas-de-chá e sempre-floridas: 50 cm entre as mudas
· miniaturas: 20 a 30 cm entre as mudas
· rasteiras: 30 cm entre as mudas

5. Plantio e mudas

O plantio da roseira em jardins e muito simples. A época ideal para esse plantio e de Maio a Dezembro. Isso porque nesse período se tem o meio do outono até o final da primavera.
Existe uma técnica de formação de mudas que e muito simples e eficiente, se utilizando de batata. Você vai precisar de um pouco de esterco de galinha , areia , terra e uma batata.
 O primeiro passo e pegar a rosa que vai ser plantada retirar todas as folhas e a flor, depois pegar uma batata grande e fazer um furo no centro dela para que você consiga encaixar o galho da rosa ( a batata tem muita água e vai ajudar a roseira se manter viva). O Próximo passo e fazer um buraco no canteiro que vai se plantar , colocar um pouco de esterco de galinha no fundo ( aproximadamente 200 gramas), por cima do esterco colocar a batata com o furo para cima e encaixar o ramo da roseira no buraco (IMPORTANTE – NÃO CONFUNDA OS LADOS SEMPRE COLOQUE A PARTE ONDE ESTAVA A FLOR PARA CIMA).
Depois de colocado o ramo cubra a batata com a areia e complete com a terra. De uma pisada em torno da planta para compactar o solo e regue.



6. Irrigação

Logo após o plantio das mudas e até a primeira floração, regue moderadamente, mas todos os dias. Depois disso, recomenda-se regar uma vez por semana no inverno e duas vezes por semana em época de seca. Na temporada de chuvas é possível até suspender as regas. Uma dica: a terra deve permanecer ligeiramente seca entre uma rega e outra.

7. Adubação de cobertura

De preferência, deve-se fazer de 2 a 3 adubações anuais: a primeira logo após a poda anual (entre julho e agosto); a segunda entre novembro e dezembro e a terceira entre os meses de janeiro e fevereiro. A melhor adubação é a orgânica, baseada em esterco animal, composto orgânico, farinha de ossos e torta de mamona. As quantidades, para cada metro quadrado de canteiro, são as seguintes:

· 20 litros de esterco curtido ou 2 Kg de composto orgânico
· 200g de farinha de ossos
· 100g de torta de mamona


Espalhe a mistura em volta das plantas e incorpore-a ao solo.

vou terminando por aqui, espero que tenham gostado, se tiverem alguma dúvida me mandem a mensagem que respondo. 

abraço a todos.

quinta-feira, 26 de novembro de 2015

Maracuja Transplantio e condução da planta

Boa tarde Pessoal,

Continuando o post  sobre plantio de maracujá , agora vamos ver como realizar o Transplantio das mudas e cuidados a serem tomados na época de formação, frutificação e colheita. Espero que vocês gostem.
Segue o link para quem perdeu o outro post : 




Transplantio
         Após a germinação das sementes, escolha as mais vigorosas (as que nasceram primeiro e ganharam mais tamanho) e de mais atenção a essas. Escolha a melhor muda para o transplantio. 
Quando o maracujá apresentar  de 5 a 7 folhas abertas, está na hora de coloca-lo no seu vaso definitivo próximo a estrutura de sustentação que ele ira utilizar para crescer. 


No vaso definitivo, coloque um pouco de brita no fundo e preencha com apenas o substrato orgânico ate a metade.Pegue restante do substrato misture com a torta de mamona e termine de encher o vaso deixando uns 10 cm ate a ponta do vaso.  Faça um buraco no centro do substrato onde possa entrar a nossa muda. Retire a muda do com a terra e tudo e coloque no vaso definitivo. Jogue um pouco mais da mistura de substrato e torta de mamona para cobrir as raízes.
IMPORTANTE – Não afunde muito a muda porque pode causar algum tipo de dano no caule).  Jogue mais 60 gramas de adubo por cima e regue 2 vezes ao dia.

Adubação de cobertura
         Após 30 dias do plantio, aplicar 60g de sulfato de amônio ou ureia; repetindo-se duas ou três vezes espaçadas de 30 a 40 dias. Na época de frutificação jogar 150 gramas do 10-10-10 e repetir 30 dias depois.


Polinização
         O tempo que leva germinação ate o florescimento do maracujá, varia de acordo com vários fatores como chuvas, época de plantio e numero de horas de sol que recebe por dia. Normalmente dura de 4 a 6 meses para se tem suco fresquinho na mesa.
         Agora vou dar uma dica para a polinização do maracujá.
            ATENÇÃO : O maracujá e uma planta que apresenta auto-incompatibilidade ou seja ela não consegue auto-polinizar suas flores ( abaixo falo de um método fácil para contornar esse problema).
 A flor está aberta e normalmente a planta do maracujá não consegue se autopolinizar. Os maiores polinizadores do maracujá são as Mamangavas ou Mamangabas (Bombus Hypnorum), e hoje devido a grande utilização de inseticidas em lavouras comerciais e término de habitat natural dessa espécie se tornaram cada vez mais raros na natureza.
A polinização do maracujá-amarelo deve ser realizada diariamente, pois as flores permanecem abertas somente por 1 dia, ocorrendo a partir das 12:30 horas, o pico de maior abertura das flores, que decresce rapidamente até em torno das 18 horas, quando as flores se fecham
            Uma alternativa para esse problema e o cotonete! Isso mesmo com um cotonete passe na flor onde esta o polém e coloque esse polém em outra flor , com isso o pegamento de sua florada será muito efetivo.
           

Pragas e doenças

             De acordo com o pesquisador Fábio Gelape Faleiro, da Embrapa Cerrados, a principal praga do maracujazeiro são as abelhas. Elas vão atrás da flor do maracujá, muito bonitas e vistosa, retira todo o seu pólen e repele insetos polinizadores de grande importância. A única medida de controle, quando o cultivo é grande, é retirar o pólen alguns minutos antes da abertura da flor e fazer uma polinização manual, no período vespertino, das 14h30 às 16h30.
             Além das abelhas, o maracujá também é atacado por formigas, cupins, lagartas e larvas, e por várias espécies de ácaros.  O ácaro branco é o mais danoso porque provoca deformações nas folhas mais novas, causando queda e morte das pontas dos ramos. Essa praga aparece na maioria dos pomares e o controle deve ser preventivo. “Aplicações de enxofre a cada 15 dias durante o período da seca têm oferecido resultados satisfatórios”, diz Faleiro.
            Bactérias, vírus e fungos também podem causar diversas doenças como a antracnose,causada por um fungo,que acomete principalmente ramos, folhas e frutos. Nos ramos essa doença faz a planta secar e morrer; causa pequenos pontos marrons nas folhas, e nos frutos provoca manchas superficiais de coloração marrom, o que prejudica a qualidade para o mercado “in natura”.
Fontes : Embrapa
              UOL

Bom vou terminando por aqui. Qualquer duvida que ficou me manda uma mensagem pela pagina do Facebook ou aqui mesmo no Blog. Semana que vem vou tentar postar mais informações rápidas sobre horta orgânica e jardins.
Abraços